A Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, presidida pela Deputada Bia Kicis, ouviu nesta terça-feira, 28 de novembro, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, sobre a inclusão da vacina contra a Covid-19 no Programa Nacional de Imunização ( PNI). A vacina passou a ser obrigatória para crianças de 6 meses a 5 anos.
Esta foi a terceira audiência pública - que já reuniu médicos, pesquisadores, cientistas e luminares da ciência de vários países do mundo.
Nísia declarou: “Não é verdade que existam vários lados da ciência. A ciência admite controvérsias, a ciência não é uma verdade absoluta sem mudanças - mas a ciência prima por evidências científicas, por discussão entre pares e assim são condicionados os consensos ”. Até aqui, a ministra tem razão, mas será que este método é aplicado de forma ética, científica e sem conflitos de interesse?
Pela resposta da ministra, acredito que não.
Nísia Trindade, afirmou que: "mais importante que as afirmações individuais de cientistas (internacionais e renomados que lideram grupos de milhares de especialistas de saúde no mundo), é a afirmação UNÍVOCA das sociedades científicas principais do Brasil - citando a Sociedade Brasileira de Pediatria, e a Sociedade de Imunizações presidida pelo Doutor Renato Kfouri (que possui inúmeros conflitos de interesse) que são UNÂNIMES nas decisões do Ministério da Saúde e nas decisões do programa nacional de imunizações. Segundo Nísia, é assim que se faz ciência, “na base de consenso e evidências”. E não “botando” numa balança como se fossem iguais, pesquisadores e cientistas - e aqui ela se refere ao Dr. Peter McCullough, Dr. Robert Malone, Dr. Geert Vanden Bossche, Dr. Pierre Kory, Dr. Chris Flowers, Dra. Jessica Rose, Dr. James Thorp - afirmando que seus currículos não merecem o destaque que lhes foi dado.
“Talvez”, Nísia Trindade não tenha lido esses currículos, “talvez” o Índice H destes médicos e pesquisadores internacionais somados, superem o H-INDEX de todo o seu bureau de propaganda, travestido de ciência.
Segurança e Eficácia da vacina.
Enquanto a AIFA (Agência Italiana de Medicamentos) admite em tribunal que: Não há dados sobre eficácia e benefícios das vacinas contra a COVID-19 ” ainda em 2023 - Nísia afirma que a Anvisa, a Universidade de Oxford, a OMS e a OPAS tomaram como base a efetividade da vacina através do estudo coordenado pelo pesquisador Manoel Barral.
A inclusão da vacina contra a Covid-19 no PNI, trata-se de dar a vacina da Covid-19 o “mesmo status das demais vacinas que compõe o Programa Nacional de Imunização ” porque essa vacina se mostrou eficaz e eficaz – segundo a Ministra da Saúde, com base em dados epidemiológicos existentes no país em relação ao COVID-19.
De acordo com os números fornecidos pelo Ministério da Saúde, até a semana epidemiológica 46 de 2023, foram identificados 3.379 casos de síndrome respiratória aguda grave por Covid-19 em menores de 1 ano, e 1.707 casos na faixa etária de 1 a 4 anos - 99 casos em menores de 1 ano, e 31 casos na faixa etária de 1 a 4 anos evoluíram para óbito. A informação que deveria ser esclarecida à população é a seguinte: Essas 130 crianças que foram a óbito (na Audiência a ministra falou em 110), e que foram usadas como base para se tornar obrigatória a vacina da COVID-19 - tinham comorbidades? Como elas foram tratadas durante a infecção? Qual foi a causa da morte?
Essas respostas são fundamentais.
A ministra afirma que, "o monitoramento que se faz principalmente da síndrome inflamatória multisistêmica pediátrica, é uma das prováveis consequências da Covid " mesmo sendo "provável", Nísia pontua o acerto da medida tomada pelo Programa Nacional de Imunizações, em obrigar crianças e bebês em massa a se submetem ao que chamam de "vacina".
Ela cita o Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê a vacinação e o cuidado com a população infantil como uma obrigação do estado e da sociedade. E aqui entra a manipulação e a má fé. Nisia diz que “ se trata de um direito de nossas crianças ” - o direito de se vacinar não significa obrigatoriedade, portanto, cantar famílias para vacinar seus filhos com um imunizante que não imuniza, sendo que ao redor do mundo está sendo revelada a falta de dados de segurança e eficácia, seria no mínimo irresponsável manter essa conduta.
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